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ENES 2017 - DIA 2 e 3

No segundo dia do ENES, o Núcleo de Estudantes de Sociologia elogia a organização pelas temáticas das conferências apresentadas durante o dia de hoje, onde foi abordado Radicalismos, Liberdade, Política, Feminismo e Desigualdade de Género, nomeadamente o papel da mulher na sociedade.


Ao início do dia, destaco o Workshop da Talenter sobre procura de emprego que obteve um feedback extremamente positivo por parte de todos os participantes.


​O dia 17 de Março ficou marcado pela presença de oradores tais como Assunção Cristas, Frei Bento Domingues, José Milhazes, Regina Tavares da Silva e ainda um vídeo de Marisa Matias porque não pode marcar presença devido à sua presença em Timor. ​


Na primeira conferência de tema “Radicalismos, e a liberdade onde fica?” foi debatido o enquadramento do conceito “Radicalismo”, movimentos sociais, a influência da religião na política e nos movimentos que podem ou não ser considerados radicais e as consequências dos radicalismos nas políticas de exclusão de indivíduos na sociedade. ​


Na segunda e última conferência do dia, assistimos não a um debate, mas a uma conversa, visto que o discurso de ambas as oradoras foi complementar. Regina Tavares da Silva apresentou uma visão mais apoiada nos factos, ou seja, nos dados estatísticos, enquanto Assunção Cristas focou-se em experiências individuais que fossem positivas ou desafiantes para o papel da mulher na sociedade.


Chegou o 3º dia de ENES e de passo dado contámos com painéis de reconhecida presença na sociedade e vertente académica. ​Logo de manhã, o Encontro Nacional abriu com uma conferência intitulada de “Economia de mãos dadas com a sociedade: verdade ou utopia?” que contou com um painel composto por Carvalho da Silva, Paulo Pedroso, Ricardo Paes Mamede e Teodora Cardoso. ​


No entanto, o momento mais aguardado do dia, a conferência “Haverá uma política apartidária?”. E porquê?" onde José Sócrates foi o orador desta palestra que causou alguma tensão mesmo antes de começar. Um grupo de alunos da Universidade de Coimbra instalou-se à porta do auditório, onde saudaram o anterior primeiro-ministro com cartazes e cânticos em protesto. Felizmente os protestos dissiparam-se e foi possível dar início à conferência que foi extremamente instrutiva para todos os presentes. José Sócrates abordou o tema calmamente e com a demagogia que o caracteriza e de seguida respondeu a cerca de 10 questões por parte do público, o que levou a uma troca de ideias saudável e construtiva.


Para finalizar o dia, relativamente a um prisma mais formal, decorreu no auditório da FEUC a conferência “O futuro de Portugal na Europa”. Contou com a presença de André Freire, José Manuel Pureza e claro, tal como o NES não podia deixar de abordar em particular, um ícone para a Sociologia em Portugal, Boaventura de Sousa Santos. ​


Mais logo, todos os participantes, têm a oportunidade de assistir à rúbrica do Jovem Conservador de Direita, “Sociedade D’um Raio”. Será certamente um momento com carácter cómico, que ninguém vai querer perder.


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